É Setembro Amarelo e, agora, nós vamos mergulhar no assunto dos cuidados para a prevenção ao suicídio. E a Secretaria de Saúde de Agrestina promove ações que trabalham o tema e fortalecem atividades que são desenvolvidas durante o ano inteiro, como o funcionamento e práticas terapêuticas desenvolvidas e aplicadas pelo CAPS Agrestina.


Dentro do escopo do Setembro Amarelo vem se destacando o “Pedal Amarelo: Ciclismo em favor da vida”. Idealizado e executado pela Secretaria de Saúde do município, o passeio ciclístico conta com a participação de profissionais da área da saúde mental e toda sociedade, e busca mostrar que é necessário o envolvimento de todos no apoio e amparo a todas as pessoas que estejam vivendo algum momento de sofrimento psicoemocional. Neste ano, o passeio será realizado no dia 27, com a concentração às 18h, na Praça Padre Cícero, Centro. Uma novidade para 2022 é a abertura da participação de grupos de caminhada e corrida.


Sobre o Setembro Amarelo: “Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo®. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas”.


Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, gêneros, culturas, classes sociais e idades.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil). Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre 2000 e 2019.

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