A Secretaria de Cultura e Turismo de Agrestina (Secultur) realizou, no dia 10 de outubro, a III Conferência Municipal de Cultura, que teve como objetivo analisar a conjuntura cultural do município e propor diretrizes para a criação de políticas públicas. O evento, que teve como tema “Reestruturação Democrática do Sistema Municipal de Cultura”, foi realizado na sede do Centro de Convivência do Idoso (CCI) e contou com a participação de representantes do poder público, sociedade civil, e entidades culturais e sociais. 

A III Conferência de Cultura de Agrestina foi um encontro muito rico em diversidade, contando com a ampla participação de representantes de todos os segmentos da cultura na cidade. Estiveram presentes representantes de terreiros; escolas; artesãos; Alfenim, Mazuca; violeiros; bacamarte; instituições sociais, como a Apae Agrestina; Sindicatos dos Trabalhadores Rurais; Câmara de Vereadores; secretarias municipais de Agrestina e outras cidades, e do Estado, na pessoa da Gerente Geral de Cultura da Secult/PE, Eduarda Borba, e equipe.   

A programação teve início com a contribuição das autoridades, seguida de uma apresentação teatral, protagonizada pelos alunos excepcionais da Apae Agrestina, e da palestra “A importância dos Planos de Cultura para o desenvolvimento local”, ministrada pela gestora de Cultura da Secult/PE, Eduarda Borba. 

Além de ser um momento importante de debate sobre a cultura local, a conferência também foi um espaço para construção de diretrizes, oportunizando que o poder público atue na política cultural com base nas contribuições trazidas pela sociedade. Reunidos por eixos temáticos, o público participou ativamente dessa construção, trazendo suas necessidades em temas como Cultura e Cidadania; Cultura, Diversidade, Patrimônio e Memórias; Cultura e Desenvolvimento Sustentável; e Gestão e Financiamento da Cultura. 

Toda essa participação social vai se tornar base para a criação do Plano Municipal de Cultura, conforme estabelecido na Lei 1.392/2018, do Sistema Municipal de Cultura. O plano é um documento formal que representa a política de gestão cultural de uma cidade e que contém as ações culturais que se pretende desenvolver por um período de dez anos. Daí a sua importância e a importância da ampla participação social na construção de um plano municipal de sucesso. 

O município de Agrestina é um dos primeiros do Estado a aprovar a sistematização do Plano de Cultura, bem como outros componentes do Sistema Municipal de Cultura, como a criação do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC), que teve sua eleição realizada também na ocasião da conferência, com a escolha dos representantes que irão representar Agrestina na Conferência Estadual de Cultura. 

A Gerente Geral de Cultura da Secult/PE, Eduarda Borba, elogiou a atuação do município. “Vocês estão muito bem orientados, e isso é muito importante para o desenvolvimento local e para o fortalecimento da política cultural”, disse.  

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