Para celebrar os 93 anos de Emancipação Política de Agrestina, a Secretaria de Educação e Esportes lançou um projeto onde os estudantes puderam cair em campo para pesquisar a história da cidade, produzir seus próprios conteúdos, e compartilhá-los com toda a comunidade. A culminância deste trabalho, intitulado “Minha Cidade tem História e Memórias”, foi realizada nos dias 15, 16, 17, e 20, nas escolas municipais.
O projeto foi um rico e vasto resgate histórico sobre a origem da cidade. Toda a comunidade escolar mergulhou na iniciativa, desde o Ensino Infantil, passando pelo Ensino Fundamental e Educação de Adultos. O objetivo é ampliar e fortalecer o conhecimento dos educadores e dos estudantes sobre a história que os constitui, e fazer com que, através dessas memórias, valores e manifestações, a identidade social do povo agrestinense seja valorizada. Para a Secretaria de Cultura e Turismo do município, que foi uma grande parceira do projeto, o ganho é incalculável. “A escola não é somente para o letramento, a escola também deve formar as pessoas para o meio social, e quando ela desenvolve esses projetos ela cumpre o seu papel”, disse o secretário da pasta, Josenildo Santos.
No projeto, os estudantes trabalharam temas como aspectos culturais, econômicos, políticos, geográficos, turísticos, gastronômicos, religiosos, símbolos oficiais, história das vilas rurais e muitas outras curiosidades. O projeto foi realizado respeitando todas as cores, nuances, tradições, crenças e traços da formação do seu povo. Todos eles importam. A supervisora escolar, Eliane Nery, explicou que o projeto acolheu estudantes de todas as idades. Nas creches municipais, por exemplo, a iniciativa foi trabalhada de forma lúdica e divertida. “Para nossas crianças, a vivência desse projeto foi de extrema importância. É preciso que desde cedo elas criem identidade com a sua cidade”.
As escolas se transformaram num verdadeiro túnel do tempo, com passagem direta para uma época onde os jovens não vivenciaram, mas contaram a história com muito encantamento e riqueza de informações. Para o educador da rede e mestre em História, Ewerton Wirlley, o projeto fez com que os estudantes construíssem uma narrativa própria sobre si. “O objetivo é construir uma memória social coletiva, onde os alunos participam, são os próprios sujeitos e protagonistas dessa história”, disse.
O projeto desenvolvido nas escolas agora vai alçar voos mais altos, será transformado em uma grande exposição sobre a história de Agrestina, que estará em cartaz do dia 27 ao dia 29 de setembro, na quadra Municipal Joelson de Souza Mendes, às margens da BR 104. A abertura da exposição, na próxima segunda-feira (27), será as 14h. Na terça-feira (28), quem quiser visitar o acervo poderá ir nos horários da manhã, tarde e noite. Na quarta-feira (29) o horário de visitação é até às 17h.
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